Cidades
Publicado em 17/02/2017, às 12h49 Redação Bocão News
Um cursinho tem sido alvo de críticas devido ao material distribuído para estudantes que se preparam para ingressar em residência médica. Uma aluna do curso de medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba) acusa o Medgrupo de machismo.
Em seu perfil em uma rede social, Heloísa Cohim relatou que uma apostila do referido cursinho exemplifica o caso de uma menina portadora de vaginose bacteriana e retratada em um desenho de uma mulher seminua com vários peixes em cima do corpo e um homem com nariz tapado. O entendimento seria de que o médico teria ficado "tão enjoado" que o diagnóstico seria evidente. Em outra narrativa, o cheiro de "peixe podre" faria com que a mulher não conseguisse "segurar namorado".
De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o Medgrupo confirmou a autoria do material, mas não não quis comentar a polêmica. Em e-mail enviado à estudante, a empresa disse ser "contra a agenda do politicamente correto".
Publicada originalmente em 17/02 às 6h59
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