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Empresário afirma ser perseguido por vereador depois de negar pedido em Feira de Santana

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Segundo Elias Tergilene, Luiz da Feira (PPL) pediu 250 boxes para comercializar através da sua associação de camelôs  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 08/04/2019, às 11h17   Redação BNews


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O presidente do Consórcio do Shopping Popular, em Feira de Santana, a 100 km de Salvador, fez uma grave denúncia contra um vereador da cidade. Segundo o empresário Elias Tergilene, o vereador Luiz da Feira (PPL) pediu 250 boxes para comercializar através da sua associação de camelôs. O pedido teria sido feito no escritório do empresário em São Paulo. 

[Foto: à esquerda, o empresário, e à direita, o vereador]

“O vereador Luiz, juntamente com seu assessor Robson, esteve em meu escritório, em São Paulo, querendo que disponibilizasse 250 boxes para a associação dele comercializar. Eu falei que não iria disponibilizar box para nenhuma associação porque é um projeto da Prefeitura, qualquer licença, qualquer box, partiria da Prefeitura e não de qualquer outra Associação. Então, de lá para cá, ele vem falando mal do projeto e não consegue provar nada”, disse Tergilene à TV Caldeirão.

Ainda de acordo com o empresário, após ter o pedido negado, Luiz da Feira passou a usar frequentemente a tribuna da Câmara para atacar o projeto do Shopping Popular, inclusive acusando o grupo de comercializar lojas destinadas aos ambulantes. À TV, Elias Tergilene explicou que os espaços que serão comercializados são destinados a 30 lojas âncoras, conforme previsto no contrato do consorcio com a prefeitura. 

O empresário prometeu acionar o Ministério Público da Bahia (MP-BA). De acordo com o Blog do Velame, nesta segunda-feira (08), a corregedoria da Câmara deve começar a investigar a conduta do vereador feirense. 

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