Cidades
Publicado em 21/10/2019, às 18h56 Henrique Brinco e Shizue Miyazono
O secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização na Bahia, Nestor Duarte, afirmou que procura uma área remota para construir um novo presídio em ilhéus, no sul da Bahia, já que tem recurso do fundo penitenciário. Durante a festa de aniversário de 50 anos da Tribuna da Bahia, na noite desta segunda-feira (21), o secretário destacou que o presídio Ariston Cardoso, que já existe no município há mais de 40 anos e está interditado, precisando de requalificação. Outro problema é que o presídio fica no centro da cidade, o que seria inadequado.
"Nós estamos querendo uma outra área, descobrimos uma área, tivemos um problema porque a área é muito boa que a prefeitura nos arranjou, mas o pessoal do turismo ficou contra e agora estamos vendo uma outra área. O fato é que eu tenho o dinheiro, preciso utilizar esse dinheiro para gerar vaga no sistema, é um presídio de 380 vagas que nós pretendemos fazer em Ilhéus justamente porque o Ariston Cardoso está envelhecido", afirmou o secretário.
Nestor Duarte ainda falou sobre os outros dois presídios que já estão prontos, cada um com 533 vagas, em Brumado e Irecê, mas que estão fechados devido a um impasse judicial: "Estamos já com uma decisão do Supremo [Tribunal federal] resolvendo isso".
Os presídios foram planejados para operar no sistema de cogestão, onde os servidores do estado e funcionários terceirizados ocupam a administração prisional. O Ministério Público do Trabalho entrou com uma ação civil contra a terceirização do cargo de agente penitenciário e a Justiça concedeu uma liminar a favor do MPT.
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