Cidades
Publicado em 01/11/2019, às 09h47 Aline Reis
O óleo que mancha a costa da Bahia chegou a Canavieiras, no Sul do Estado, na última segunda-feira (28). A Prefeitura Municipal da cidade afirmou que até o momento foram retirados mais de 1 tonelada do material na região.
No entanto, moradores flagraram que a gestão municipal ordenou o armazenamento do insumo no Colégio Professora Rita Braga, unidade escolar abandonada, em um bairro residencial.
No vídeo enviado para o BNews é possível ver que a escola não tem portas e o óleo de petróleo é armazenado em barris sem nenhum resguardo, ou seja, qualquer pessoa pode ter acesso ao conteúdo, prova disso é que um dos recipientes está destampado.
O denunciante afirma que crianças entram o tempo todo no local para brincar e há um receio sobre o contato com o material tóxico.
Em nota, a Prefeitura informou que “escolha do prédio do Colégio Rita Braga foi acordado numa reunião com o prefeito Roberto Almeida, a equipe da Assessoria de Meio Ambiente do Município, o secretário de Obras Clery Costa e o secretário de Assistência Social Abel Lisboa, representantes do Inema, ICMBio e do Ibama”.
A Prefeitura afirmou que o local não é o ideal, mas “atende a determinação do Inema por ter piso de cimento e cobertura”. “Também foi apontado que a construção precisaria de algumas adaptações que a prefeitura se prontificou a realizar imediatamente. O local é provisório, será encontrado o um novo ponto mais adequado para o armazenamento, que os agentes do município realizam desde ontem”.
Sobre a ausência de portas e proteção no colégio para resguardar o material tóxico, a gestão municipal disse que “está realizando a adequação em relação a entrada”.
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