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7 em cada 10 praias em Salvador têm condições ruins ou péssimas, diz levantamento

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Entre os locais impróprios estão Farol da Barra, Rio Vermelho e Itapuã  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 21/12/2019, às 09h52   Redação BNews


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O verão começa neste domingo (22) e a capital baiana é um dos destinos mais procurados por turistas no Brasil. No entanto, quem quiser curtir uma praia deve ficar atento a alguns cuidados, como o nível de balneabilidade das águas.

Um levantamento feito pela Folha de S. Paulo mostrou que a cada dez pontos medidos, sete apresentam condições ruins ou péssimas para banhistas.

Entre os locais estão um dos cartões postais da cidade, o Farol da Barra. Além desta praia, as águas do Rio Vermelho e de Itapuã também se destacaram negativamente no estudo. Com cobertura de 81% de coleta de esgoto, a cidade tem duas praias boas (Aleluia e Ponta de Nossa Senhora).

De acordo com a Embasa, estatal de saneamento baiana, o volume de chuvas aumentou no litoral do estado, o que pode ter carregado para o mar a sujeira das ruas e matéria orgânica presente no lixo, restos de plantas e fezes de animais.

Em Ilhéus, outro destino turístico do estado, quase metade das praias são consideradas péssimas. Já em Porto Seguro, todas são regulares.

A realidade se repete no nordeste, onde 1 a cada 3 pontos monitorados ficou impróprio em mais da metade de 2019, tendo a região alcançado o pior resultado nacional. Natal e Aracaju se destacaram por apresentarem maioria das praias próprias durante todo o ano.

No entanto, São Luís, no Maranhão, é a única entre as 31 cidades turísticas do litoral brasileiro que tem todas as suas praias em condição péssima.

“Ninguém vai em uma praia que está ou pode estar suja”, afirmou o oceanógrafo David Zee ao destacar a importância de monitorar e agir para manter as praias limpas. “É como lugares em guerra: ninguém vai, por mais bonito que seja”, concluiu.

No levantamento realizado pela Folha de S. Paulo foram apurados dados das praias de 14 estados no período de 12 meses. Segundo o jornal, Amapá e Piauí ficaram de fora, porque não medem a qualidade da água, e Pará não informou dados.

Classificação Indicativa: Livre

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