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Mata de São João: prefeito acusa vereador de "politicagem" e avisa que vai remover construções irregulares

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Gestor respondeu à matéria publicada pelo BNews   |   Bnews - Divulgação Arquivo / BNews

Publicado em 25/06/2020, às 09h42   Redação BNews


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O prefeito de Mata de São João, Marcelo Oliveira (PSDB), disse nesta quinta-feira (25), que fiscais continuarão com ações para remover construções consideradas irregulares em Vila Sauípe. A declaração do gestor foi dada em entrevista à uma rádio do município, localizado na região metropolitana de Salvador, um dia após a divulgação de vídeos que mostram uma operação de agentes da Secretaria de Obras para derrubar casas no local, conforme matéria publicada na quarta (24), pelo BNews.

"Ninguém foi lá desabrigar ninguém. Informação falsa. Não demolimos casas. O papel da prefeitura é garantir o ordenamento do uso do solo. Não podemos permitir que construam casas em área de preservação. Quem quer construir precisa ter o alvará e seguir os meios legais. A gente foi para derrubar um muro construído na área de uma escola e não demolimos inteiro, mas vamos demolir", avisou o prefeito.

Moradores da Vila Sauípe denunciaram que os fiscais agiram com truculência, mas a informação foi descartada pelo gestor. "De jeito nenhum houve truculência. As pessoas que invadiram os terrenos trataram fiscais de forma grosseira não vamos permitir construções irregulares", disse Oliveira, acrescentando que há, no local, fundações de obras que serão retiradas.

O prefeito acusou o vereador Paulo Henrique de se unir a um suposto grileiro de terras na região conhecido como "Pombinho". "O vereador faz populismo, quer aparecer como paladino e faz o povo de coitadinho. Foi irresponsável e leviano ao divulgar que derrubamos as casas. Seu Pombinho não é apoiador de ninguém. O vereador é pré-candidato a prefeito e age com discurso demagogo. Eles se uniram para fazer politicagem", sentenciou o gestor.

Oliveira disse, ainda, que não houve ação para derrubar casas de moradores que estão no local há mais de dez anos. "Não tocamos nessas casas, mas não vamos permitir a expansão de uma invasão", avisou. Segundo o político, o terreno pertence à prefeitura, mas foi fragmentado em lotes vendidos a particulares. "As pessoas que compraram terrenos querem o dinheiro de volta. Veja o tamanho do problema", pontuou.

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