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"Não sou encabrestado", diz Tarcírzio Pimenta ao anunciar não seguir apoio do DEM em Feira

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O deputado Targino Machado, liderança do DEM no município, anunciou apoio a Carlos Geílson, do Podemos  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 06/08/2020, às 10h54   Nilson Marinho


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O médico e ex-prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta (DEM), diz estar livre para apoiar qualquer candidato à prefeitura da cidade, sem, necessariamente, seguir a legenda da qual faz parte. Nesta semana, o deputado estadual Targino Machado, liderança do Democratas no município com o segundo maior eleitorado da Bahia, avisou que está com Carlos Geilson, pré-candidato pelo Podemos, ligado à base do governador Rui Costa (PT).

Segundo Pimenta, o fato de não ocupar nenhum cargo público, lhe dá o direito de demonstrar apoio e “subir no palanque de quem bem entender”.  Afastado da política desde 2012, quando entrou na corrida eleitoral para chegar ao cargo de prefeito pela segunda vez, sem sucesso, o médico diz que conviveu durante esse período com “angústias políticas”.

“Eu sou filiado ao DEM, mas não sou encabrestado. Na verdade, vivi todo esse tempo na minha vida profissional, com as minhas angústias políticas. Então, neste momento, me sinto à vontade para apoiar quem eu quiser. Não tenho nenhum compromisso com o prefeito, com candidato do governo estadual. Meu trabalho é como médico, minha ação é estritamente à área médica. Então, começa esse burburinho na cidade de que estou apoiando candidato A, B ou C. Na verdade, não estou apoiando nenhum”, comentou.

Ele afirmou que está sendo procurado por algumas figuras públicas que sondam o seu apoio e reclama que, por muito tempo, foi esquecido pelos colegas da vida pública.

“Algumas pessoas da área política realmente têm me procurado para conversar e saber a minha opinião, mas a minha posição até o momento é essa. É aquela história: quem não é lembrado, não pode ser lembrado também apenas na hora de apoiar. Quando você tem mandato você serve, quando não tem, não serve. Só serve agora na hora da eleição, talvez pelo pouco de voto que eu ainda tenho, que pode resolver o problema de alguém”, completou Pimenta.   

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