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Prefeito deve anunciar na próxima semana detalhes sobre o evento-teste em Salvador

Vagner Souza /Bnews
Bnews - Divulgação Vagner Souza /Bnews

Publicado em 09/07/2021, às 08h38   Luiz Felipe Fernandez


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Depois da polêmica sobre a realização de um evento-teste ainda em julho em Salvador, o prefeito Bruno Reis (DEM) confirmou a intenção e que pretende anunciar mais detalhes sobre a operação na próxima semana. Com a ocorrência de feriados e datas comemorativas em junho, o prefeito destacou que ainda é preciso aguardar até o próximo dia 15 para verificar se haverá aumento de casos de Covid-19 neste mês, antes de oficializar o evento.

A ideia é que seja um experimento para a retomada gradual de festas com bilheteria na capital baiana. A Prefeitura de Salvador ativou a fase verde das atividades na cidade, com o retorno de atividades sociais e infantis limitadas a um público de 100 pessoas. Já na próxima semana, caso as taxas continuem nesta faixa, a Prefeitura deve ampliar para até 200 pessoas. Até o momento, seguem proibidas qualquer evento com venda de ingressos.

Também estão permitidas as atividades físicas coletivas em quadras e campos, além de reabertura de museus, espaços culturais, teatros e outros. 

"Nós precisamos definir protocolos para retomar eventos na nossa cidade. Até o dia 15 de julho, há uma grande preocupação com os números, diante dos sucessivos eventos e datas comemorativas em junho [...] há riscos dos números voltarem a crescer. Se não vier a ocorrer, a Prefeitura tem o desejo de definir protocolos para retomada de eventos a partir do mês de agosto", declarou Bruno Reis em entrevista ao Jornal da Manhã, da TV Bahia, nesta sexta-feira (9). Ele lembrou que outras capitais como Belo Horizonte e Recife já liberaram eventos para até 600 pessoas.

Bruno lembra que o setor da cultura e entretenimento é o mais afetado pela pandemia, que tem como um dos principais meios de prevenção o distanciamento social. O prefeito afastou qualquer motivação "partidária e ideológica" e destacou que foi tomada "com base em números".

"Não temos pacientes nas UPA's para serem regulados, a demanda sobre a rede privada caiu muito, os hospitais estão com ocupação abaixo de 50%, e isso nos permite estudar retomar os eventos em Salvador", salientou.

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