“Mexeu com uma mexeu com todas” protestam mulheres na porta de Dudu
Manifestação aconteceu na porta da casa do vocalista da New Hit em Guarajuba |
Publicado em 16/10/2012, às 19h43 Fabíola Lima (Twitter: @fabiolalimaa)
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Na manhã desta terça-feira (16), um grupo de mulheres protestou na porta do vocalista da banda New Hit, Eduardo Martins, o Dudu. O núcleo, Negra Zeferina, da Marcha Mundial das Mulheres, fez repúdio ao caso protagonizado por integrantes da banda de pagode, que tem nove integrantes acusados de estuprarem duas adolescentes. O crime aconteceu no município de Ruy Barbosa. A manifestação desta terça foi realizada na frente da casa onde o músico, conhecido por Dudu, aguarda julgamento.
No perfil do movimento, no Facebook, as manifestantes postaram a seguinte frase: "Mexeu com uma, mexeu com todas!". Além disso, denunciaram: aqui mora um estuprador! O movimento feminista ressaltou também no Facebook que, "enquanto as duas vítimas foram coibidas e precisaram se esconder da sociedade, o cantor da Banda New Hit, Eduardo Martins, espera julgamento em uma casa de veraneio".
Entenda o caso
No dia 25 de agosto o destino da banda de pagode New Hit sofreu uma reviravolta. Só que ao invés de ir ao encontro do sucesso, os jovens foram parar atrás das grades, depois da acusação de terem estuprado duas jovens na cidade de Ruy Barbosa, centro norte baiano.
As adolescentes, acompanhadas de agentes do Conselho Tutelar, foram submetidas a exame de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana. O grupo foi preso pela Polícia Civil após denúncia das menores que são da cidade de Itaberaba.
A banda, que estava com shows marcados para os dias 8 de setembro em Formosa do Rio Preto e no dia 15 em São Sebastião do Passé - ambos cancelados, não tem previsão para voltar aos palcos.
A equipe do Bocão News tentou entrar em contato com o empresário da banda, cujo prenome é Sacramento, mas não obteve êxito. Já na tentativa de falar com a mãe do cantor, ela respondeu: "Não quero falar sobre o assunto".
Os nove integrantes permaneceram presos por 35 dias no Presídio de Feira de Santana. Já o PM envolvido no caso, foi detido no Batalhão de Choque, em Salvador.
Matéria originalmente publicada às 12h05 do dia 16/10.
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