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Ação de fraude eleitoral é apenas jogo político da oposição, diz Rilza

Gilberto Jr.
Prefeita de São Francisco do Conde diz que adversário derrotado tenta a todo custo ocupar seu lugar  |   Bnews - Divulgação Gilberto Jr.

Publicado em 01/03/2013, às 07h46   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)


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A prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valentim (PT), compareceu na manhã desta quinta-feira (28) no Fórum da cidade para acompanhar a primeira audiência de instrução do processo que responde por compra de votos. Em entrevista ao Bocão News, a petista disse estar “sentida” com o processo e diz que, na verdade, o objetivo da oposição com a ação é apenas político, uma vez que o adversário derrotado deseja voltar a ocupar a cadeira de prefeito a todo custo.
“Fico muito sentida em ver algumas pessoas que você observa que o único objetivo é prejudicar a gestão. É ir contra a prefeita para ver se ocupa o espaço. Quando tem uma eleição em que a disputa acaba sendo muito ‘disparada’, o perdedor sempre acha que a única possibilidade que ele tem é ganhar no tapetão”, criticou Rilza. No pleito de outubro, ela disputou e venceu o ex-prefeito Antônio Calmon e venceu a eleição com cerca de 70% de votos.
Rilza analisou a ação e disse que é injusto ser investigada por uma ação supostamente fraudulenta feita por um candidato a vereador. Segundo ela, os servidores da cidade, antes do período eleitoral, receberam instruções da prefeitura sobre quais condutas seriam ilícitas para que tais práticas pudessem ser evitadas e que qualquer servidor apanhado em falta enquadrada pela Justiça Eleitoral tinha promessa de exoneração imediata.
Por conta destas ações do poder público, Rilza também se queixou da oposição, que sequer colocou o candidato a vereador Anderson de Jesus Silva, conhecido como “Andinho”, como réu na ação. “Fizemos um seminário de condutas vedadas com todos os secretários e todos os candidatos. Chegamos até a baixar um critério dizendo que se algum secretário ou funcionário da administração da prefeitura fosse pego fazendo qualquer coisa ele seria exonerado. Mas veja você, nem quem fez a ação foi chamado para depor”.
A prefeita de São Francisco do Conde não negou que conhecesse Andinho pessoalmente, mas relatou que seu contato com o candidato era apenas superficial e que, além dele, havia dezenas de candidatos a vereador na cidade no ano passado. Por este motivo, portanto, não seria possível atestar que Andinho trabalhava em seu nome na suposta compra de votos e transferência irregular de títulos eleitorais.

Publicada no dia 28 de fevereiro de 2013, às 14h46

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