Cidades

Barraqueiros de Ipitanga ganham novo prazo

Publicado em 02/03/2011, às 20h00   Redaçãoi Bocão News



O juiz federal Carlos D´Ávila, 13ª Vara Civel, adiou a derrubada das barracas no trecho da Praia de Ipitanga pertencente geograficamente a Salvador. No despacho, comunicado nesta segunda-feira (28) à Prefeitura de Lauro de Freitas e barraqueiros, o juiz determinou que a remoção - definida anteriormente para esta semana - “não será posta em prática no curso do mês de março/2011”. O motivo é a “proximidade do período carnavalesco”.

A prefeita Moema Gramacho comemorou a decisão e agradeceu ao juiz Carlos D´Ávila e ao desembargador Olindo Menezes a sensibilidade de rever o prazo. 

Segundo Moema, o município agora ganha mais tempo para as gestões na busca de que esse esforço seja levado em consideração e a derrubada suspensa até a conclusão do projeto. Ela disse continuar com a esperança de que haja esse entendimento, mas considerou que o adiamento do prazo já foi uma vitória.

Enquanto aguarda, a prefeitura prepara uma solução alternativa, já discutida e aprovada pelos barraqueiros.

Carlos Fritsch, presidente da Associação de Barraqueiros da Praia de Ipitanga, disse que a sensação é de alívio. Muitos barraqueiros já haviam investido no estoque de produtos para o Carnaval e temiam ser surpreendidos com a remoção. Ele agradeceu, em nome dosbarraqueiros, ao juiz Carlos D´Ávila "pela compreensão".

Fritsch considerou que essa é uma vitória dos barraqueiros, mas principalmente da prefeita Moema Gramacho pelo esforço em defender os pais de família que dependem dos equipamentos. "Os barraqueiros terão um pouco mais de tempo para reestruturar a vida já que a partir de abril estaremos desempregados”, disse.

O projeto da nova orla de Ipitanga prevê a construção de 32 barracas, distribuídas entre o calçadão e uma área que está sendo chamada de Pólo Turístico, onde serão instalados quisques, espelho d´água e equipamentos de apoio.

Para a implementação, a prefeitura já encaminhou o projeto para Ministério do Turismo e tem autorização da Câmara Municipal para tomada de empréstimo caso o recurso do governo federal não se viabilize. “O projeto é muito bonito, está dentro dos parâmetros proposto pelo Patrimônio da União e é de rápida execução”, enfatiza.

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