Cidades

Alunos Fies do curso de medicina em faculdade particular são impedidos de entrar em sala de aula

Foto: Divulgação / Unime
Estudantes afirmam que estão sendo cobrados indevidamente pela faculdade particular  |   Bnews - Divulgação Foto: Divulgação / Unime

Publicado em 31/08/2022, às 18h16   Redação BNews


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Alunos do curso de medicina da Faculdade Unime, localizada no município de Lauro de Freitas, estão sendo expulsos e impedidos de entrarem em sala de aula por causa de, segundo eles, cobranças indevidas da unidade de ensino. Em comum, todos os estudantes que estão passando por esse problema fazem parte do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e pagam uma coparticipação à faculdade.

O valor da mensalidade é pago pelas duas frentes justamente pelo valor total da mensalidade ultrapassar o valor máximo oferecido pelo financiamento. O caso foi publicado pelo Metro 1.

Em entrevista ao site, a das mães de uma das estudantes contou que recebeu da Unime, no mês de fevereiro, um boleto com o valor de mais de R$ 80 mil. Contando com juros e outras taxas, a cobrança já passou dos R$ 100 mil, e deveria ser paga à vista para que a aluna possa voltar à sala de aula.

"O pagamento é realizado através de boleto, entre aluno e Caixa. Então todos os boletos que ela recebeu estão todos pagos, inclusive o do mês de agosto, o último", disse a mãe.

De acordo com o advogado Danilo Pereira, que está atendendo os alunos envolvidos no caso, a Unime afirma que está fazendo essa cobrança por causa de um erro no sistema entre a faculdade e a Caixa. “segundo eles, não era possível lançar os valores corretos no portal do aluno, no Fies. Isso gerou, supostamente, um valor menor do que os alunos deveriam pagar. E agora, a faculdade está cobrando dos alunos essa diferença", disse Danilo.

O advogado também afirmou que o montante cobrado é aleatório e, de início, a faculdade diz que só aceitará o pagamento do valor cheio. Já a Caixa mostra que esses alunos não têm débitos com a instituição de ensino superior, e por isso a cobrança é ilegal.

A Unime não se manifestou sobre o ocorrido até a publicação desta matéria.

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