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Moradores acusam primeira-dama de Esplanada de bancar "festa para maiores"; gestão nega

Montagem BNews
Diretora de comunicação negou que primeira-dama tenha financiado festa com dinheiro de prefeitura  |   Bnews - Divulgação Montagem BNews

Publicado em 15/12/2021, às 19h05   Redação BNews


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Uma festa entre amigas, que comemoravam a despedida de solteira de uma delas, deu o que falar na cidade de Esplanada, no Litoral Norte da Bahia.

Isso porque a imagem da primeira-dama da cidade, que participava do encontro, passou a circular nas redes sociais acompanhada de um áudio de um homem que acusava a gestão municipal de bancar a confraternização.

Mas um outro detalhe também contribuiu para que a festa ganhasse maior evidência no município: o evento tinha decoração de objetos fálicos — a primeira-dama seria evangélica. 

“Isso é uma verdadeira esculhambação, a primeira dama de Esplanada participando, patrocinando uma festa de p****. Uma tremenda esculhambação, que vergonha”, diz o homem. 

“Mais uma bomba no município de Esplanada, uma esculhambação com o dinheiro público. Isso tudo patrocinado pela prefeitura”, continua. 

Em outro áudio, uma mulher afirma que antes de assumir a gestão municipal, o prefeito não fazia esse tipo de festa mesmo tendo dinheiro: "Lógico que é mesmo com o dinheiro da gente, com o dinheiro da gente sim [...] É uma festa particular, uma festa de vergonha".  

Em contato com o BNews, a diretora de comunicação do município, Thaynã Silva, afirmou que tudo não passa de uma "completa fake news" e que a festa não teve financiamento do poder público. 

"Um absurdo! A primeira-dama participou sim, assim como eu, e garanto que foi uma festa 100% particular e independente, onde as amigas da noiva dividiram os custos da festa por igual (temos todos os comprovantes PIX e conversas)", escreveu a diretora. 

Fake news

Um grupo de trabalho da Câmara concluiu, no dia 7 de dezembro, a votação do projeto de lei que torna crime a divulgação de fake news.

Pelo projeto, passa a ser crime a disseminação em massa de mensagens com informações falsas por meio de contas automatizadas, as chamadas "contas-robôs”.

O projeto também limita o encaminhamento de mensagens e mídias para vários destinatários. A pena prevista é de 1 a 3 anos de prisão e multa e pode ser aprovada pelo Senado ainda neste ano.

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