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Médicos de policlínica de Feira de Santana restringem atendimento por atraso salarial

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O atraso salarial sobre os médicos é referente aos meses de abril e maio deste ano  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Google Street View

Publicado em 11/07/2023, às 12h21   Redação BNews


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Inconformados com os atrasos salariais constantes mês a mês, os médicos da Policlínica do Parque Ipê, situado na rua Rodolfo Valentim, na cidade de Feira de Santana, localizada a cerca de 100 quilômetros de Salvador, anunciaram restrições nos atendimentos. A medida entrou em vigor desde segunda-feira (10).

Após realizar uma assembleia no último dia 4 de julho, o corpo médico decretou a decisão por tempo indeterminado. A principal reivindicação está no pagamento da obrigação contratual de pagamento dos honorários médicos dos meses de abril e maio/2023.

Conforme nota divulgada pelo Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), os atendimentos na Policlínica do Parque Ipê compreenderam apenas os casos de urgências/emergências.  A reportagem do BNews entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Feira de Santana para obter esclarecimentos sobre este caso.

Por meio de nota, a pasta confirmou o atendimento dos casos 'especiais' e acrescentou que "vem efetuando os repasses para a IGI, empresa prestadora de serviço da unidade e responsável pelo pagamento dos funcionários".

No mais, a SMS mencionou que "entre junho e julho" já "repassou mais de R$ 2,5 milhões para essa instituição. A Secretaria, inclusive, notificou a empresa para que dê celeridade aos pagamentos."

Confira a nota na íntegra:

"A Policlínica do Parque Ipê está atendendo os casos de urgência e emergência. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa, ainda, que vem efetuando os repasses para a IGI, empresa prestadora de serviço da unidade e responsável pelo pagamento dos funcionários.
Entre junho e julho, a SMS repassou mais de R$ 2,5 milhões para essa instituição. A Secretaria, inclusive, notificou a empresa para que dê celeridade aos pagamentos."


A reportagem também procurou a empresa IGI, responsável pela prestação de serviços da unidade e responsável pelo pagamento dos funcionários, mas não obteve retorno até a publicação. O espaço segue aberto para manifestação.

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