Moradores de Vilas do Atlântico denunciam abandono de praça e presença de usuários de drogas; Prefeitura esclarece caso

Moradores e comerciantes de Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, vêm denunciando o abandono de uma praça localizada em frente ao Parque Ecológico.

De acordo com denúncia enviada ao BNews, existem várias famílias de pessoas em situação de rua vivendo no local, estendendo lençóis, colocando colchões para dormir e fazendo fogueiras para se aquecerem em um espaço que devia existir para o entretenimento dos moradores.

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Eles denunciam ainda a presença de usuários de drogas, o que afasta clientes e dificulta a venda dos comerciantes locais. Os usuários estariam, ainda, assaltando transeuntes pela região. "Os comerciantes estão apavorados, perderam clientes", declarou a denunciante, que preferiu não se identificar.

"Rapazes drogados me cercaram, eu precisei ligar para o caseiro de minha irmã para me levar de volta para casa porque fiquei com medo de voltar sozinha", relatou.

Conforme a denunciante, a associação de moradores de Vilas do Atlântico já fizeram uma queixa formal na Prefeitura de Lauro de Freitas. O BNews entrou em contato com a gestão municipal, que esclareceu ter feito "diversas tentativas de remoção e acolhimento necessário" às pessoas que estão no local, em situação de rua.

Segundo a assessoria, assistentes sociais e técnicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania (Semdesc) passaram as informações necessárias para que a família entendesse a importância de desocupar o local. Além disso, afirmou que a Prefeitura ofertou colchões, material de cama, mesa, banho, benefício no valor de R$ 1.200 e bolsa aluguel, mas "mesmo diante destas orientações e benefícios oferecidos, a família resiste a continuar no local, por considerarem mais seguro e vantajoso".

Leia a nota na íntegra:

"A Prefeitura de Lauro de Freitas esclarece que já foram feitas diversas tentativas de remoção e acolhimento necessário no caso da família que se encontra em situação de rua, em frente ao Parque Ecológico, no bairro de Vilas do Atlântico.

De acordo com as assistentes sociais e demais técnicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania (Semdesc), todas as informações necessárias já foram passadas para a família, para que entendessem a importância de desocupar o local, mantendo a segurança de todos e evitando transtornos no âmbito coletivo. Além disso, a Prefeitura ofertou colchões, material de cama mesa e banho, Benefício Eventual (BE) no valor de R$1.200,00 e o bolsa aluguel. Mesmo diante destas orientações e benefícios oferecidos, a família resiste a continuar no local, por considerarem mais seguro e vantajoso.

As equipes também falaram sobre a violação de direitos das crianças, que estão expostas e vulneráveis. O Conselho Tutelar já foi acionado, que retirou os menores do local e entregou à avó.

A Câmara de Vereadores e Ministério Público foram informados sobre a situação abordada. A Prefeitura continuará atuante neste caso, juntamente com outros órgãos competentes, para assegurar os direitos básicos do cidadão, fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, com as devidas orientações e encaminhamento para a rede socioassistencial do município".