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Motoristas terceirizados da Seap fazem reivindicação sobre melhoria no salário e ameaçam paralisar atividades

Divulgação/GOVBA
Entre as exigências, os motoristas pedem adicionais de periculosidade e pagamento de horas extras  |   Bnews - Divulgação Divulgação/GOVBA

Publicado em 31/05/2023, às 18h03   Redação


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O Sindicato dos Condutores em Transportes Rodoviários de Cargas Próprias do Estado da Bahia (Sintracap) tem passado por entraves com a empresa terceirizada que administra os serviços de motoristas junto à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Dentre as reivindicações estão reajustes de salários e aumento no valor dos benefícios.

O presidente do Sintracap, Marcelo Carvalho, afirmou que os motoristas têm sofrido em virtude das condições impostas pela empresa. Entre elas, está o atraso de quase um mês do salário referente a abril, e a jornada de trabalho excessiva, chegando a 14 horas por dia sem pagamento de horas extras. As informações são do Metro 1.

“Por não seguir o plano salarial, há uma perda de massa de R$ 800. Além disso, o tíquete não está sendo pago na data correta e os trabalhadores se encontram sem plano de saúde. Eles transportam detentos e não recebem adicional de periculosidade’, disse.

Por conta do não cumprimento das exigências, o sindicato decidiu realizar uma paralisação de advertência no dia 6 de junho. Segundo Carvalho, a situação, definida pelo presidente como “precarização do trabalho”, foi levada para o Ministério Público do Trabalho (MPT) e para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os motoristas cobram ainda um posicionamento “mais efetivo” do estado sobre a situação.

“Diante dessa posição, nós queremos que a Seap assuma a responsabilidade. É inadmissível que empresas como essa [a terceirizada] prestem serviço ao estado e pratiquem mazelas contra os trabalhadores ‘debaixo do nariz’ do governo”, pontuou.

Outro lado

Em nota, a Seap declarou que os pagamentos estão em dia e a terceirizada já foi notificada sobre a situação. “Ainda que a relação seja de direito privado, nós, como agentes públicos e tomadores do serviço, já notificamos a empresa. O próprio secretário e diretores administrativos e geral tomaram as providências, inclusive deixando claro que podem entrar com uma ação judicial contra a empresa por descumprimento de contrato”.

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