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Região Metropolitana de Salvador fica sem ônibus a partir desta segunda (24)

Bruno Guena / BNews
Com a suspensão do serviço, cerca de 200 mil usuários do sistema de transporte são afetados  |   Bnews - Divulgação Bruno Guena / BNews

Publicado em 24/07/2023, às 06h21 - Atualizado às 06h21   Redação


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Rodoviários da Região Metropolitana de Salvador (RMS) entraram em greve por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira (24). Com a suspensão do serviço, cerca de 200 mil usuários do sistema de transporte são afetados nas cidades de Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho, Madre de Deus, São Francisco do Conde, Santo Amaro, São Sebastião do Passé, Dias D’Avila, Mata de São João, Praia do Forte, Porto de Sauípe, Subaúma, Conde, Imbassaí, Rio Real e Arembepe.

A decisão aconteceu após assembleia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviários da Região Metropolitana (Sindmetro), na sexta-feira (21).

Segundo a categoria, o protesto acontece por causa do não pagamento de rescisões contratuais de 530 trabalhadores rodoviários dispensados por empresas que atendem a Região Metropolitana de Salvador e por não concordarem com o valor do repasse feito pelo Governo do Estado ao metrô. Segundo a entidade, o Governo descumpriu o acordo não não repassar os R$ 16 milhões referentes às rescisões de trabalhadores. 

“Esclarecemos que, ao longo de mais de 01 ano, temos negociado com as empresas do setor e com o Governo do Estado a solução para a quitação das rescisões contratuais de cerca de 530 (quinhentos e trinta) trabalhadoras e trabalhadores dispensados pelas empresas BTM, VSA e Linha Verde, as quais encerraram suas atividades em razão dos efeitos da pandemia. Acreditávamos que a liberação dos recursos advindos da EC n.º 123/22 poderia viabilizar resposta para o problema”, informou a entidade em nota.

A categoria alegou ainda que “houve evidente favorecimento ao metrô – que já é, ressalte-se, subsidiado nos termos da PPP – em detrimento das demais empresas rodoviárias (estas, sim, diretamente atingidas com a alta dos combustíveis nos últimos anos)”.

Classificação Indicativa: Livre

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