Coronavírus

Bolsonaro decide que laboratório do Exército deverá ampliar produção de cloroquina

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Medicamento apresentou resultados promissores no tratamento de pacientes com o novo coronavírus. Hospital Albert Einstei iniciará testes com a droga  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Agência Brasil

Publicado em 21/03/2020, às 16h43   Marcos Maia



O hospital Albert Einstei, em São Paulo, iniciou um protocolo de pesquisas para avaliar a eficácia do medicamento cloroquina em pacientes diagnosticados com o novo coronavírus.

Em vídeo publicado na tarde deste sábado (21) em suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diz que profissionais da instituição o comunicaram sobre o procedimento.

"Também agora a pouco me reuni com o senhor ministro da Defesa [Fernando Azevedo e Silva], onde decidimos que o laboratório químico e farmacêutico do Exército deve imediatamente ampliar a sua produção desse medicamento", informou. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou, a partir deste sábado, "medicamentos controlados" àqueles a base de cloroquina e hidroxicloroquina. Essas substâncias  vem sendo usados para tratar pacientes acometidos pelo novo coronavírus. 

Mesmo sem testes científicos comprovando, houve uma corrida na busca pelos medicamentos por causa do indicativo de que estes podem ajudar no tratamento a doença. A Anvisa destaca que não há nenhuma conclusão sobre o benefício do medicamento contra o novo coronavírus.  

Anteriormente, a cloroquina se mostrou eficaz contra a Sars - doença respiratória aguda que surgiu na China em 2002 e pertence ao grupo coronavírus.

Embora estudos realizados pela Food and Drug Administration (FDA) tenham apresentado resultados promissores no combate ao covid-19 através da droga, ainda será necessário mais testes clínicos antes de distribuí-la amplamente para a população de forma segura.

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