Coronavírus

"Não podemos parar a economia por conta de 5 ou 7 mil pessoas que vão morrer”, diz dono do restaurante Madero

Reprodução/Redes Sociais
Apoiador do governo Bolsonaro e sócio do apresentador e possível candidato à presidência em 2022, Luciano Huck, o dono da rede Madero pede um “controle” das medidas de restrição  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 24/03/2020, às 11h49   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Dono da rede de restaurantes Madero, o empresário paranaense Junior Durski publicou um vídeo nas redes sociais em que afirma que os prejuízos com a economia estagnada são maiores do que “5 ou 7 mil pessoas que vão morrer” devido ao surto de coronavírus.

“O Brasil não tem que essa condição de ficar parado assim. As consequências que teremos economicamente no futuro vão ser muito maiores do que as pessoas que vão morrer agora com o coronavírus […] Não podemos [parar] por conta de 5 ou 7 mil pessoas que vão morrer, eu sei que é muito grave, sei que isso é um problema, mas muito mais grave é o que já acontece no Brasil", afirma ele”, diz no vídeo, que critica as medidas restritivas para tentar conter o contágio em massa da população.

Apoiador do governo Bolsonaro e sócio do apresentador e possível candidato à presidência em 2022, Luciano Huck, o dono da rede Madero pede um “controle” das medidas de restrição e defende que “infectologistas” não podem decidir que “todo mundo vai parar”.

No vídeo, Durski diz que vai manter o quadro com 8.000 funcionários com salário integral e que tem condições de manter os seus restaurantes fechados por até seis meses. “Não estou falando por mim, a minha empresa tem condições e recursos”, afirmou

Ele argumenta que o número de desempregados no Brasil pode saltar para 40 milhões, o que geraria no futuro mortes de diversas outras causas, como doenças psicológicas. As informações são da Folha de S. Paulo.

“Agora vão morrer 5.000 pessoas por coronavírus que nós não podemos evitar. Não tem como fechar tudo, se esconder do inimigo e não trabalhar […]Estou preocupado com o Brasil, com a situação toda, com o pequeno empresário, o vendedor de pipoca, a pessoa que tem um mercadinho, um restaurantinho, um barzinho, esse vai quebrar e não vai ter o que fazer”, alega.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp