Coronavírus

Vilas Boas diz que testes rápidos não serão utilizados enquanto quantidade de casos for pequena

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Mesmo com 20% à 14% de “falso negativo”, testes são importantes em contexto de incapacidade de processar exames laboratoriais rapidamente   |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube

Publicado em 26/03/2020, às 13h40   Redação BNews


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O secretário estadual de Saúde, Fabio Vilas Boas disse na manhã desta quinta-feira (26) que o Estado não deve começar a utilizar os testes rápidos para identificação do novo coronavírus, uma vez que a Bahia possui uma quantidade pequena de casos da doença.

O titular da pasta explicou durante coletiva que esses testes não dão segurança de que a pessoa não tem a doença. “Esse é um exame de anticorpos. Anticorpos são proteínas produzidas pelos linfócitos no organismo para combater o vírus. Demora um pouco para o organismo produzir anticorpos. Se a pessoa hoje tá tossindo ou espirrando, pode ser que demore dois, três, quatro dias para que esse anticorpo seja produzido.”, explicou.

Nesse cenário, o teste daria negativo. Ele acrescenta que esses testes apresentam uma taxa de 20% à 14% de resultados considerados com “falso negativo”. Vilas Boas opinou que um teste de rastreio em uma situação como essa deveria ter uma sensibilidade superior a 90%, 95%. A perspectiva é que assim que o número de casos aumentarem no estado, os testes entregues pelo ministério da Saúde passarão a ser utilizados.

Vilas Boas explica que estes testes desempenham um papel importante numa situação em que se torna impossível processar testes laboratoriais na velocidade necessária. Assim, este acaba sendo um recurso utilizado para identificar na população principalmente pessoas infectadas e indivíduos que já tiveram infecção de forma assintomática. “A gente acredita que exista por aí, na população, pessoas que foram infectadas, não tiveram sintomas e se curaram”, afirmou.

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