Coronavírus

Em reunião, Bolsonaro e Mandetta expõem divergências, e ministro se recusa a assinar decreto

Erasmo Salomão/MS
Ambos divergem sobre o uso do remédio hidroxicloroquina   |   Bnews - Divulgação Erasmo Salomão/MS

Publicado em 07/04/2020, às 09h07   Redação Bnews


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Durante reunião nesta segunda-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, divergiram sobre o uso do remédio hidroxicloroquina em pacientes com coronavírus, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. O ministro foi levado até uma sala para assinar um decreto a respeito do uso da substância, mas se negou.

As diferenças de opinião, inclusive, já apareciam em declarações públicas de ambos. O presidente sempre se mostrou a favor do uso do remédio, enquanto o ministro sempre foi mais ponderado, alertando para a necessidade de comprovação científica da eficácia do produto. 

Bolsonaro, ainda de acordo com o jornal, disse durante o encontro que havia conversado com pesquisadores que defendiam o uso remédio na fase inicial da doença. Ele citou um estudo para embasar sua opinião. 

Mandetta, por sua vez, disse que a pesquisa citada ainda não havia sido publicada e defendeu que ainda não há protocolos seguros sobre o seu uso. Bolsonaro frisou, no entanto, que a palavra final sobre as medidas de combate à pandemia será dele.

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