Fake news prejudicam a população em tempos de pandemia e prefeitos baianos defendem punição para os criadores dessas notícias

O compartilhamento de informações falsas, as fake news, tem sido um sério problema na sociedade contemporânea. Em tempos de coronavírus, isolamento social e crise econômica, a situação se agrava. Tratamentos preventivos falsos, mortes que não aconteceram e afirmações criadas para assustar a população estão entre as principais fake news disseminadas nas redes sociais e nas ruas.

“Diante desses acontecimentos recorrentes entendo que todos os casos devem ser apurados pela polícia. A gente precisa descobrir a origem e punir os criminosos”, defendeu o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro.   

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Ele reclama que há pessoas se aproveitando da proximidade das eleições municipais para divulgar inverdades. “E ainda tem os casos de opositores que se aproveitam dessa situação para plantarem notícias falsas. Não podemos sofrer como estamos e ainda passar por coisas desse tipo”, destacou. 

Para o prefeito de Caculé e 2° Secretário da UPB, Jose Roberto Neves, o governo do estado precisa ajudar os gestores municipais a descobrirem de onde estão sendo fabricadas as fake news, a fim de que os responsáveis sejam punidos criminalmente. 

Para reduzir a chance de disseminação de notícias falsas em tempos de pandemia, o WhatsApp limitou, nesta terça-feira (7), a função de reencaminhar mensagens recebidas pelo aplicativo. Com isso, só é possível redistribuir uma mensagem por ver. 

Buscar informações em sites oficiais; confirmar a fonte da informação; não divulgar dados sem que sejam de uma fonte com credibilidade; verificar a data de publicação; ler a notícia até o final; e observar o texto, com uso correto da ortografia, são algumas medidas que qualquer pessoa pode tomara para evitar disseminar fake news. Se estiver em dúvida, o melhor é não compartilhar.