Coronavírus

Prates mostra preocupação com "crescimento bastante expressivo" de internamentos em UTI por coronavírus

Vagner Souza/BNews
Além do alto custo para manter uma UTI isolada, o longo período necessário de internação - cerca de 15 dias - é um dos problemas para a rede de saúde  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 15/04/2020, às 08h16   Luiz Felipe Fernandez



O secretário de Saúde do Município, Léo Prates (PDT), admtiu enxergar com preocupação o "crescimento bastante expressivo" de internamentos em leitos de UTI por pacientes com a Covid-19. Nos últimos dias, a média era de 20 a 30 pessoas internadas com a doença, número que saltou para 55 - cerca de 100% de aumento.

Em entrevista ao Bahia no Ar, da Record TV Itapoan, na manhã desta quarta-feira (15), o secretário afirmou que uma grande dificuldade encontrada é o tempo de permanência do paciente na UTI, com uma média de 15 dias. Além do custo, de cerca de R$ 2400,00 por paciente internado na unidade intensiva, é preciso ser montado um leito "espelho" para que o paciente possa se recuperar gradualmente.

"Estudos mostram que o único tratamento possível é o internamento. A média de internação é muito longa, isso faz com que tenhamos uma baixa produtividade destes leitos de UTI [...] e não vai passar duas semanas internado na UTI e sair caminhando. Vai precisar de um outro leito espelho, uma espécie de leito ambulatorial, para a pessoa se recuperar. Então essa doença exige uma infraestrutura muito pesada", justifica.

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