Coronavírus

Com risco de falências, lojistas do setor de decoração solicitam à prefeitura reabertura das lojas em Salvador

Arquivo Pessoal
Estabelecimentos fecharam as portas devido ao decreto da prefeitura em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19)   |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal

Publicado em 27/04/2020, às 13h12   Diego Vieira


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Com lojas fechadas há mais de um mês devido ao decreto da prefeitura de Salvador em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), um grupo de lojistas do ramo de decoração encaminharam um ofício ao prefeito ACM Neto (DEM) solicitando a reabertura das unidades. De acordo com os empresários, as lojas não oferecem risco já que funcionam com baixo fluxo de clientes. Apenas supermercados, farmácias, padarias, açougues, casas de materiais de construção e de autopeças estão autorizar a abrir as portas na capital baiana.

Ao BNews, o proprietário da Home Designer, localizada no bairro da Pituba, Maurício Lins, enfatizou a importância da continuidade das atividades no ramo. Segundo ele, as lojas de decoração empregam diretamente mais de duas mil pessoas em Salvador e em algumas delas o risco de falência é grande já que não faturaram nos últimos 30 dias. "Não possui aglomeração de clientes nas nossas lojas. Normalmente apenas o arquiteto vai junto com o cliente. O fluxo de clientes é pequeno, não se ver filas nas lojas. Como um cliente vai adquirir o piso para o seu imóvel sem conseguir comprar a iluminação? Isso vai ocasionar no atraso das obras", indaga. 

No ofício encaminhado ao prefeito, Maurício diz que constam medidas que possibilitaria a reabertura das lojas sem oferecer risco aos clientes. "Todo mundo de máscara, disponibilizaríamos álcool gel a obediência do distanciamento social", explica.

Em um vídeo institucional, a Alamedas Design, Núleo de Decoração e G10, associações que representam os lojistas do setor, enfatizaram a importância da retorno das atividades. 

"O setor de decoração é um braço da construção civil, que funciona a todo vapor, e somos interdependentes para a conclusão e entrega dessas obras. Pedimos a abertura das nossas lojas para evitar um colapso no segmento, fechamento definitivo delas, falências. recuperações judiciais e aumento considerável do desemprego".

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