Coronavírus

Salvador pode evitar colapso na rede de saúde se população não relaxar isolamento, diz secretário

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Léo Prates reconhece que colapso “não deve acontecer”, mas que resultado depende do empenho da população  |   Bnews - Divulgação Arquivo/Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 12/05/2020, às 10h41   Luiz Felipe Fernandez



O secretário de Saúde de Salvador, Léo Prates (PDT), afirmou nesta terça-feira (12) que a capital baiana pode evitar o colapso na sua rede de saúde, caso a população não relaxe quanto às recomendações de diminuição da dinâmica social. 

Prates explicou que o município previa entrar em colapso - ou seja, quando começam a faltar vagas em leitos de UTI e clínicos nos hospitais - exatamente neste período do mês de maio, o que não aconteceu. A esperança é que com as inaugurações do hospital de campanha na Paralela e outros, seja suficiente para que Salvador atravesse a crise sem maior prejuízo.

O resultado, reforça Léo, só depende do empenho da população em continuar seguindo as normas de isolamento social. 

“Não quer dizer que está uma maravilha, quer dizer que iniciaríamos o colapso no dia 12, o que não deve acontecer e é uma excelente notícia. Mas não podemos relaxar: na hora que você relaxa, o pico volta na mesma hora e o sistema entra em colapso. Estamos agindo bem até o presente momento”, avalia.

Léo Prates reiterou que Salvador vem de uma “desaceleração da curva de contágio”, que caiu nas últimas 24h de 7,5% para 7%. No entanto, como é defendido pelo secretário de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, só é possível pensar em afrouxar as medidas restritivas quando esta taxa cai para 6%.

Este número já havia sido dado nesta semana pelo prefeito ACM Neto, que admitiu que pode anunciar novas medidas no próximo dia 18 de maio, quando encerram os prazos dos decretos municipais. Para tanto, é preciso que Salvador mantenha por cinco dias a taxa de contaminação no mesmo nível.

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