Concorrentes de Bolsonaro nas eleições de 2018 manifestaram consternação diante da demissão de Teich

Os presidenciáveis da campanha eleitoral de 2018 manifestaram consternação diante do anúncio da demissão do ministro da Saúde, Nelson Teich, no final da manhã desta sexta-feira (15). O candidato derrotado pelo presidente Jair Bolsonaro em 2º turno, Fernando Haddad (PT) afirmou que não a mudança na pasta não trará transformações enquanto o atual chefe do Executivo permanecer no cargo.

Quem será o próximo ministro da Saúde? Tanto faz, enquanto Bolsonaro estiver presidente.

— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) May 15, 2020

"Quem será o próximo ministro da Saúde? Tanto faz, enquanto Bolsonaro estiver presidente", escreveu. Já Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado no primeiro turno do último sufrágio presidencial, opinou que o desembarque de Teich é fruto da "irresponsabilidade assassina" do presidente, e que Bolsonaro provocou a demissão do recém nomeado titular da pasta.

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Parece brincadeira... mas é irresponsabilidade assassina! Bolsonaro provoca demissão do recém nomeado ministro da saúde. Razão alegada: o ministro, que é medico, apesar de toda sua incompetência e patetice, não aceitou promover o genocídio que Bolsonaro parece querer provocar!

— Ciro Gomes (@cirogomes) May 15, 2020

"O ministro, que é medico, apesar de toda sua incompetência e patetice, não aceitou promover o genocídio que Bolsonaro parece querer provocar!", provocou. João Amoêdo (Novo), por sua vez, avaliou que a saída de Teich do governo é mais um demonstrativo de que Bolsonaro não tem preparo para o cargo que ocupa.

Bolsonaro demonstra, uma vez mais, seu despreparo para o cargo que ocupa. Sua postura autoritária reflete sua incapacidade de liderar.

Temos um presidente que coloca em risco a saúde de milhões de brasileiros e a economia do País. Até quando?

— João Amoêdo (@joaoamoedonovo) May 15, 2020

"Sua postura autoritária reflete sua incapacidade de liderar. Temos um presidente que coloca em risco a saúde de milhões de brasileiros e a economia do País. Até quando?", questionou. Por fim, O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, destacou que o substituto de Luiz Henrique Mandetta (DEM) foi o segundo ministro da Saúde demitido em menos de um mês durante o contexto de avanço da Covid-19. 

Tech é o segundo Ministro da Saúde demitido em menos de 1 mês. E o Brasil avança como um dos países com maior mortalidade pelo Coronavírus. Parece que quem precisa ser demitido é o Presidente.

— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) May 15, 2020

"Teich jamais assumiu o Ministério da Saúde. O Brasil está nas mãos do Gabinete do Ódio e das Testemunhas da Cloroquina", lamentou. Até o instante de publicação desta nota, os presidenciáveis Marina Silva, Alavaro Dias, Geraldo Alckmin e Cabo Daciolo não haviam se manifestado a respeito da demissão através de suas contas oficiais no Twitter.