Coronavírus

“Redução acontece na hora extra e no deslocamento”, diz Colbert sobre ação da APLB

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Sindicato ajuizou ação judicial alegando corte de 30% no salário dos professores de Feira de Santana  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 19/05/2020, às 08h59   Yasmin Garrido


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O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), afirmou, na manhã desta terça-feira (19), que a redução no salário dos professores da rede municipal acontece somente no que tange aos valores de hora extra e deslocamento. Para ele, se as escolas estão fechadas desde o dia 16 de março, não há porque se utilizar de dinheiro público para custear despesas com transporte e horas extras que não são trabalhadas.

A APLB - Sindicato ajuizou na Justiça uma ação para questionar a supressão de 30% do salário dos professores da rede municipal. No mandado de segurança a categoria alegou estar prejudicada pela decisão tomada pelo gestor, uma vez que, com o corte, “estão sem as verbas alimentares necessárias para o período de isolamento social”.

De acordo com Colbert Martins, diferente do que acontece em Feira de Santana, na rede privada os professores tiveram redução salarial em razão do fechamento das escolas. “A APLB tem todo o direito de ir à Justiça, mas nós vamos argumentar exatamente isso, que o que deixou de ser pago foi verba para deslocamento e horas extras”, disse.

“Os professores da rede municipal em Feira de Santana sempre tiveram todos os reajustes, diferente do que acontece com o Governo do Estado”, afirmou. “Nessa ação, a APLB está reivindicando um dinheiro público”, concluiu.

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