Coronavírus

Tele Coronavírus encerra atividade com mais de 110 mil atendimentos realizados; atendimento continua por App

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Bnews - Divulgação Reprodução/Secom Bahia

Publicado em 01/08/2020, às 13h35   Redação BNews


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O Tele Coronavírus, serviço oferecido pelo governo do Estado para diminuir o número de pessoas nas ruas e minimizar a quantidade de casos positivos da Covid-19, concluiu seus trabalhos contabilizando 110.679 atendimentos ao longo de 125 dias. Pelo telefone, as pessoas recebiam orientações médicas, evitando o risco de contágio ao sair de casa, de estudantes de medicina voluntários.  

Apesar do encerramento do Disque 155, a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Adélia Pinheiro destaca que o serviço de atendimento à população continua através do aplicativo "Monitora Covid-19", em articulação com equipes de profissionais de saúde. 
Além de prestar atendimento e tirar dúvidas por parte de profissionais capacitados, que estão nos últimos períodos acadêmicos do curso de medicina, o Tele Coronavírus também serviu para gerar dados e auxiliar no mapeamento de possíveis novos casos.

De acordo com as informações divulgadas pelo último relatório do serviço, Salvador segue com o maior número de atendimentos, seguido por Feira de Santana e Lauro de Freitas.  A pesquisadora da Fiocruz Bahia, e integrante da equipe que formulou o projeto, Viviane Boaventura destaca que mais de 110 mil pacientes de 343 municípios da Bahia foram triados. 

"Cerca de 63% não tiveram necessidade de deslocar-se para unidade de saúde, reduzindo a circulação de pessoas”, destacou.
Idealizado pela UFBA e Fiocruz Bahia, o Tele Coronavírus recebeu apoio do Governo do Estado, através das Secretarias de Saúde (Sesab), de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), do Planejamento (Seplan), de Segurança Pública (SSP), da Administração (Saeb) e da Infraestrutura (Seinfra). 

Também aderiram à ação as quatro universidades estaduais (Uneb, Uesc, Uefs e Uesb), a Escola Bahiana de Medicina, a FTC Salvador, a Unifacs, a Unime, a UFRB, a UFSB, a Associação Bahiana de Medicina (ABM) e a Fesftech, esta última responsável pelo desenvolvimento de uma plataforma que é alimentada pelos voluntários.

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