Coronavírus

Prates condena cenas de aglomeração no Litoral Norte e pede empenho de prefeitos da RMS

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Secretário apelou para que prefeitos sigam o plano de retomada do comércio estabelecido em conjunto com o Governo da Bahia  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 03/08/2020, às 10h09   Luiz Felipe Fernandez


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Com a primeira fase da retomada econômica em vigência, a gestão municipal de Salvador está preocupada com a falta de alinhamento de prefeitos das cidades da Região Metropolitana com a política de retomada das atividades, proposta em conjunto com o Governo da Bahia.

Após queixas do prefeito ACM Neto, o secretário de Saúde reiterou que as divisões dos municípios com a capital são apenas "no papel", mas que moradores destas regiões transitam livremente entre elas, o que evidencia a necessidade de uma coesão quanto às medidas restritivas.

Ele lembra que os esforços da Prefeitura de Salvador podem ser em vão, caso a taxa de contaminação nos municípios da RMS continue alta. A maioria dos municípios, inclusive, possui poucas ou nenhuma vaga de terapia intensiva, o que faz com que pacientes de alta complexidade sejam transferidos para Salvador.

"Não adianta nada o esforço que estamos fazendo, as medidas restritivas, fechamento das praias, e a política não ser homogênea na região [...] recebi denúncias de aglomeração no Litoral Norte, nos preocupa muito e coloca em risco o trabalho que estamos fazendo", argumenta.

No início da manhã desta segunda-feira (3), Prates fez um post no Twitter em tom crítico às cenas de aglomeração no Litoral Norte. No entanto, a publicação foi excluída pouco tempo depois. Em entrevista ao apresentador José Eduardo, na rádio Metrópole, o pedetista justificou a exclusão do post e disse que não queria tratar do assunto nas redes sociais.

CLOROQUINA

Provocado pelo apresentador do Bahia no Ar se tomaria cloroquina para tratar a Covid-19, o secretário de Saúde titubeou, mas respondeu que seguiria a recomendação do médico responsável, e que assim procederia em caso de "qualquer medicamento".

"Defendo que o médico, que tenha sua CRM em jogo, tenha liberdade para fazer o tratamento que considere mais adequado. A minha defesa é em direito do profissional de saúde, que estuda e se dedica", resume.

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