Coronavírus

Problema crônico: Usuários do Ferry Boat se aglomeram para tentar chegar a Salvador

Leitor BNews
A situação tem colocado em risco a saúde dos passageiros, que podem contrair mais facilmente o coronavírus  |   Bnews - Divulgação Leitor BNews

Publicado em 03/08/2020, às 19h54   Redação BNews


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Um problema que pode ser constatado sempre às sextas-feiras à noite e às segundas-feiras pela manhã é a lotação dos ferries que fazem a travessia Salvador- Ilha de Itaparica. A população pode usar máscara, evitar sair de casa para atividades que não sejam essenciais, manter o distanciamento social, mas é obrigada a enfrentar filas enormes para conseguir utilizar o Ferry Boat.

Nesta segunda-feira (3), leitores do BNews enviaram vídeos que comprovam a superlotação no Terminal de Bom Despacho, em Itaparica. São dezenas de pessoas coladas umas nas outras aguardando o Ferry. No entanto, aglomeração é um dos fatores que mais contribuem para a disseminação do coronavírus. Se a ideia é preservar vidas, reduzir as taxas de ocupação nas UTIs e adiantar a retomada econômica, o que precisa ser feito para resolver o problema crônico que afeta esse modal de transporte? 

Questionada, a Internacional Travessias Salvador (ITS), responsável pelo Ferry Boat na capital baiana, disse que pessoas invadiram o salão de passageiros em Bom Despacho, por volta das 6h desta segunda-feira (3), o que teria causado tumulto e aglomeração “que fugiram momentaneamente do controle”. Os usuários não teriam respeitado as regras, mas a ITS tendo avisado que haveria embarque extra.

“A situação foi pontual e controlada após o embarque. A ITS tem feito viagens extras e controlado o fluxo de pessoas nos terminais. Estas demandas tendem a aumentar quando do retorno de fim de semana. Reforçamos que a ITS tem feito trabalho preventivo e segue determinação da Agerba, de redução de horários e da capacidade dos ferries, durante período de combate à pandemia da covid-19. O sistema opera para manter o acesso de moradores a serviços essenciais e seus postos de trabalhos nesse período”, alegou a empresa.

A ITS também pontuou que, para auxiliar as pessoas com o distanciamento mínimo, os terminais estão com marcações no piso, nas entradas dos terminais e corredores de acesso. Funcionários estariam orientando as pessoas sobre o distanciamento, com reforço sendo feito pelo serviço de som.

“Com a redução na lotação nos barcos para 50%, nos salões de espera e dentro dos ferries há espaço suficiente para que as pessoas se acomodem sem aglomerar. Do mesmo modo que não há necessidade dos passageiros se aglomerarem no portão para acessar a embarcação antes da abertura, por exemplo”, acrescentou.

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