Coronavírus

Neto diz que Salvador não está livre de sofrer 2ª onda da Covid-19

Dinaldo Silva / BNews
Democrata, contudo, pondera que atitudes individuais podem minimizar essa possibilidade. Ele também desmentir boatos de que cidade entrará em lockdown  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 04/11/2020, às 19h08   Tiago Paiva e Marcos Maia


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O prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) disse no final da tarde desta quarta-feira (4) que a cidade não está livre de sofrer com uma segunda onda da Covid-19. Contudo, ponderou que atitudes individuais podem minimizar essa possibilidade.

"Não estamos livres, nem imunes, de viver uma segunda onda. Se está acontecendo na Europa, nos Estados Unidos, por que o Brasil não vai ter de jeito nenhum?", ponderou durante a inauguração dos novos arcos da Ladeira da Conceição.

Ele acrescenta que entende que existam questões climáticas na equação, e citou que o aumento de casos da Covid-19 no Hemisfério Norte acontece após o término do verão. 

“Espero que a gente não viva isso. Agora: Não depende só do poder público. Aliás, eu diria que nesse momento, depende menos do poder público e mais de cada pessoa, de cada cidadão", continuou.

Neto avalia que há um "relaxamento geral", mas avaliou que se as pessoas tiverem os mínimos cuidados - como usar a máscara, evitar aglomerações e higienizar as mãos constantemente - será possível minimizar as chances de uma segunda onda da Covid-19.

"Esse risco [de uma nova onda] está afastado? Claro que não! Mas vamos trabalhar naquela tese de que ‘Cada dia com a sua agonia', certo? Estamos vivendo um momento de tranquilidade", afirmou.

Na última terça-feira (3), o funcionamento de faculdades e universidades voltou a ser liberado pela prefeitura. O prefeito reforçou que a gestão continuará  monitorando os números da pandemia na cidade e disse que, se possível, "avançará ainda mais".

O democrata também aproveitou a ocasião para desmentir boatos de que Salvador entrará em lockdown - regime de confinamento extremo - após as eleições municipais. "Pelo amor de Deus! Eu nunca me vinculei a calendário eleitoral, não há essa hipótese. O que determina nossas decisões são critérios técnicos e científicos", concluiu.

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