Coronavírus
Publicado em 09/12/2020, às 15h07 Redação BNews
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ingressou com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (9), questionando a demora do governo Federal em estabelecer um plano definitivo de vacinação para o Brasil.
Assim, a entidade requer que o Supremo conceda medida cautelar para permitir a aquisição e fornecimento excepcional de vacinas contra o novo coronavírus que já possuam registro em agências de regulação no exterior e independente de registro na Anvisa, considerando a urgência humanitária na prevenção a novas ondas da Covid-19.
A OAB também quer que os recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) e os fundos provenientes de recuperação financeira decorrente da Operação Lava Jato sejam destinados ao plano nacional de imunização contra o vírus.
Durante entrevista a CNN Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a vacinação contra Covid-19 no Brasil com o imunizante desenvolvido pela Pfizer/BioNTech pode começar entre dezembro e janeiro de 2020.
Apesar do declaração, a pasta ainda não apresentou um plano de imunização. "Cada dia importa, cada dia significa mais centenas ou milhares de mortos", avalia Felipe Santa Cruz, presidente da OAB Nacional. O presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da Ordem, Marcus Vinicius Furtado Coêlho assina o documento com Santa Cruz.
No documento, a dupla tece uma crítica ao que descreve como "desarticulação" e "omissão" do governo em relação à vacinação da população brasileira, destacando que desde agosto o Ministério da Saúde não se reúne com fabricantes de seringas.
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