Coronavírus

Cresce número de brasileiros que pretendem não se vacinar contra Covid-19, aponta Datafolha

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Por outro lado, a maioria dos entrevistados (56%) disse querer que a vacina seja obrigatória - ante 43% contrários à obrigatoriedade  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Ingrid Anne/Semcom

Publicado em 12/12/2020, às 15h57   Redação BNews


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Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (12) registrou um aumento no número de brasileiros que não pretendem tomar uma vacina contra o novo coronavírus. Segundo o levantamento,  22% dos entrevistados disseram que não planejam se imunizar para o Sars-cov-2.

Na sondagem realizada anteriormente, em agosto, 9% haviam declarado não ter intenção de se vacinar. No comparativo os participantes que disseram que vão participar da imunização caiu de 89% para 73%.

No levantamento mais recente, cerca de 5% declararam não saber o que fazer. Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo, a resistência à vacinação é parecida em diferentes grupos, pouco importando gênero, idade, escolaridade ou renda mensal. 

Porém, a diferença é mais significativa quando se considera a confiança da população no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo o instituto, 33% dos brasileiros que dizem sempre confiar no presidente afirmaram que não vão se vacinar.

Esse número cai para 16% entre os que dizem que nunca confiam em Bolsonaro. O Datafolha mostra também que a população tem mais resistência a uma vacina desenvolvida pela China, a Coronavac. 

Metade dos entrevistados responderam que não tomariam a Coronavac. No País, o imunizante é  desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac. 

A confiança em uma vacina produzida pelos chineses cresce conforme a renda - 72% dos que ganham mais de 10 salários mínimos - e a escolaridade. A sondagem revela que 65% dos que têm ensino superior dizem que tomariam o imunizante chinês.

Contudo, mesmo esse grupo, há mais abertura para uma vacina americana, inglesa ou russa - 86%, 85% e 71%, respectivamente. Por outro lado, a maioria dos entrevistados, 56%, disse querer que a vacina seja obrigatória, ante 43% contrários à obrigatoriedade.

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