Coronavírus

Ausência de pessoas com deficiência em lista de prioridades no plano de vacinação preocupa parlamentares

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A Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa das Pessoas com Deficiência encaminhou um ofício à pasta comandada por Eduardo Pazuello  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PR

Publicado em 13/12/2020, às 14h50   Redação BNews


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A ausência de pessoas com deficiência (PDC) na lista de prioridades no Plano Nacional de Vacinação, elaborado pelo Ministério da Saúde, tem preocupado parlamentares e também membros do Judiciário, ao passo em que fica cada vez mais perto a possibilidade da regulamentação de um imunizante contra a Covid-19.

A Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa das Pessoas com Deficiência encaminhou um ofício à pasta comandada por Eduardo Pazuello, cobrando informações sobre as estratégias voltadas para esta população, estimada pelo IBGE em 45,6 milhões de pessoas.

A deputada federal Tereza Nelma (PSDB-AL) ressaltou que pessoas com deficiência fazem parte do grupo de risco de contaminação com o novo coronavírus, principalmente pelo número de "comorbidades crônicas" que acumulam ao longo da vida. A parlamentar lista outros motivos pelos quais as PDC deveriam ser prioridade no plano de imunização.

"Crianças e jovens com síndrome de Down estão n grupo de risco primeiro; crianças com deficiência e autistas têm dificuldade de usar a máscara", disse. "As crianças com microcefalia, com a síndrome congênita do Zika vírus, tem cinco anos e hoje são crianças muito vulneráveis, que se valem de sonda gástrica por não conseguirem deglutir", acrescenta.

Em nota, Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Idosos (AMPID) manifestou a "preocupação" com a não inclusão das PDC no plano do Governo Federal. "É imprescindível a inclusão da pessoa com deficiência em fase prioritária de vacinação", diz o texto. As informações são do Congresso em Foco, do UOL.

A expectativa com o ofício encaminhado ao general Eduardo Pazuello é que tenha o mesmo sucesso que a inclusão de idosos nos grupos prioritários, que de acordo com o planejamento do Ministério da Saúde, terão direito às 108 milhões de doses iniciais. Fazem parte do grupo ainda trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, professores, profissionais de segurança e salvamento e seguranças prisionais.

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