Coronavírus

Fiocruz deve pedir uso emergencial de vacina de Oxford até sexta

Rodrigo NunesMS
A vacina de Oxford é a principal aposta do governo federal para uma campanha de imunização contra a Covid-19   |   Bnews - Divulgação Rodrigo NunesMS

Publicado em 07/01/2021, às 07h12   Redação BNews



O uso emergencial da vacina contra o novo coronavírus da farmacêutica AstraZeneca desenvolvida com a Universidade de Oxford, que no Brasil é testada e produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),  deverá ter o pedido de uso emergencial até a próxima sexta, (8).

Confirmada pela reportagem de VEJA junto a especialistas envolvidos no processo, a liberação do fármaco aos brasileiros ficará a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que deverá levar até 10 dias para dar seu parecer positivo ou negativo.

Logo após o pedido de uso emergencial, será feito, no próximo dia 15, o pedido de registro do medicamento. Isto é, a autorização total que permite imunização em massa. Boa parte dos documentos necessários para esses pedidos já foram entregues de forma segmentada à Anvisa. A AstraZeneca, por exemplo, já entregou todos os dados sobre os estudos do medicamento. Os últimos pedidos da Anvisa à Fiocruz, porém, diziam respeito à fabricação do antígeno.

O imunizante de Oxford é apontada nos bastidores como a principal aposta do governo federal para uma campanha de imunização contra a Covid-19 no Brasil. Para tanto, há a previsão de que a Fiocruz produza cerca de 100,4 milhões de doses do imunizante até julho de 2021. Estas doses contarão com insumo importado. A partir da segunda metade do ano, o laboratório de Bio-Manguinhos produzirá outras 100 milhões de doses integralmente. Outras 2 milhões de doses prontas devem ser compradas do Instituto Serum, na Índia, com previsão de entrega para este mês de janeiro.

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