Coronavírus
Publicado em 15/01/2021, às 15h14 Redação BNews
O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, confirmou a doação de oxigênio à cidade de Manaus, no Amazonas, estado do norte do Brasil. O ato foi decidido pelo presidente do país, Nicolás Maduro, que conversou com o prefeito da cidade, Wilson Lima, para abastecer cilindros com o gás que acabou nos hospitais da capital amazonense.
Segundo Arreaza, basta que o governo brasileiro envie os cilindros para a Venezuela que eles serão abastecidos imediatamente. A ajuda vem de um país que é constantemente atacado pela diplomacia do Brasil no governo Bolsonaro, representada por Ernesto Araújo, que faz questão de reforçar a sua diferença ideológica.
Arreaza, contudo, diz que a situação não impede o país de ajudar o Brasil.
"Em política, a tolerância ideológica é fundamental. Ideologizar as relações internacionais é um erro [...] "O respeito à diversidade é essencial. A solidariedade é um princípio do bolivarianismo e do socialismo", destacou o diplomata em entrevista ao colunista Jamil Chade, do UOL.
Ele acrescenta que a ajuda poderia ser ainda maior caso o país socialista não sofresse sanções dos EUA ao longo dos últimos anos, que implica em "escassez e restrições" de mais diversas formas.
A principal empresa que fornece oxigênio para o estado do Amazonas, White Martins, já havia admitido a possibildiade de recorrer ao oxigênio venezuelano. Nos últimos dias, aumentou em cinco vezes a demanda por oxigênio, o que causou o caos na rede de saúde local.
Deste esta quinta-feira (14), pacientes menos graves tem sido transferidos para outros estados, para evitar que morram sem oxigênio.
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