Coronavírus

Com provável atraso na compra de vacinas, Bolsonaro adia cerimônia de início de imunização

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Segundo informações da Folha de S. Paulo, auxiliares do Governo Federal já reconhecem que a aeronave responsável por buscar as 2 milhões de doses do imunizante na Índia, não vai consegui fazer a viagem de ida e volta a tempo da cerimônia  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Pixabay

Publicado em 15/01/2021, às 16h37   Redação BNews


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Diante do atraso na compra do primeiro lote de vacinas Oxford/AstraZeneca de um laboratório na Índia, o presidente Jair Bolsonaro deve adiar a cerimônia marcada para a próxima terça-feira (19), que celebraria o início da campanha nacional de imunização.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, auxiliares do Governo Federal já reconhecem que a aeronave responsável por buscar as 2 milhões de doses do imunizante na Índia, não vai consegui fazer a viagem de ida e volta a tempo da cerimônia. A expectativa é que o evento agora seja remanejado para a última semana de janeiro.

O objetivo do governo Bolsonaro era centralizar a imagem da vacinação no poder Executivo em Brasília, tomando o protagonismo em um momento de queda da sua popularidade. Seria a oportunidade ideal para o presidente rebater as críticas e sair na frente do governador João Dória (PSDB).

Na Bahia, Rui Costa (PT) pediu cautela quanto à data de início da vacinação e inclusive disse que o prefeito Bruno Reis (DEM) agiu com ansiedade ao seguir o Ministério da Saúde e confirmar para o dia 10 a aplicação das primeiras doses do imunizante contra Covid-19.

Mesmo sem um posicionamento oficial, membros do governo já sabem que as doses negociadas com a Índia não chegarão no domingo. Tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, apelaram ao governo indiano, que informou que não tem como vender o imunizante antes de dar início a campanha no próprio país.

Sem as 2 milhões de doses, o Brasil só tera em solo nacional 6 milhões das doses de CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa SinoVac, que foi constantemente alvo de suspeitas por parte de Bolsonaro.

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