São Paulo entra na fase vermelha de restrições aos finais de semana e a partir das 20h nos dias úteis

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (22) regras mais restritivas de isolamento social e determinou que o estado fique na fase vermelha do plano de flexibilização econômica aos finais de semana e feriados. Contudo, Doria disse que nos dias úteis, das 20h às 6h, a fase vermelha entrará em vigor. A medida é em razão do aumento de casos de corona vírus em São Paulo. 

Com a nova medida, que entra em vigor a partir desta segunda-feira (25) no feriado de aniversário da capital paulista, estão liberados para funcionamento apenas os serviços considerados essenciais à população, como padarias, mercados e farmácias. Entretanto, os bares, restaurantes e comércio não poderão funcionar.

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Vale lembrar que a fase vermelha só será aplicada nas demais regiões nos finais de semana dos dias 30 e 31 e 6 e 7 de fevereiro. Todavia, com o cenário preocupante, o coordenador Executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo, pediu que a população não espere segunda-feira (25) para começar as cumprir as medidas mais rígidas.
Leitos de UTI

De acordo com o governo do estado, São Paulo pode não ter mais leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em 28 dias, caso as novas internações por Covid-19 continuem em ritmo acelerado. 

Além disso, cinco municípios da Grande São Paulo já apresentaram índices acima de 80% na semana passada. Na ocasião, o governo recomendou que os prefeitos adotassem medidas da fase vermelha mesmo que a região tivesse sido mantida na amarela. A última reclassificação do Plano São Paulo ocorreu no dia 15 de janeiro.

Com as mudanças, sete regiões ficam na fase vermelha e 10 agora ficam na fase laranja. 

O estado já registra média diária de mortes por Covid-19 acima de 200 há mais de 13 dias seguidos, o que não acontecia desde setembro de 2020.

Tanto os novos óbitos quanto os novos casos de coronavírus estão com tendência de alta. Na terça, SP ultrapassou a marca de 50 mil mortes provocadas pela doença.