Coronavírus
Publicado em 29/01/2021, às 10h34 Redação BNews
A vacina da empresa Johnson teve eficácia de 66% em casos moderados e graves da doença, de acordo com o anúncio desta sexta-feira (29). Durante os testes, nenhuma pessoa vacinada morreu, de acordo com o G1.
Além disso, o imunizante funcionou, também, contra a variante da África do Sul, que está sendo considerada mais contagiosa. Vale lembrar que a Johnson fabricou esta vacina para ser apenas uma única dose, diferente das outras aprovadas e distribuídas para o mundo inteiro.
Apesar de ter conseguido a eficácia, a Johnson ainda não entrou com o pedido de uso emergencial ou de registro sanitário à Anvisa. No Brasil, cerca de 7.560 pessoas participaram dos ensaios da Johnson: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.
No anúncio, alguns pontos foram destacados:
- Nos Estados Unidos, a eficácia contra casos moderados e graves foi de 72%;
- Na América Latina, 66%
- África do Sul, onde a variante perigosa está circulando, eficácia de 57%
Já considerando apenas os casos graves, em todas as regiões, a eficácia sobe para 85%, isto é, uma redução dessa porcentagem nos casos graves de Covid-19 nos grupos vacinados e não vacinados.
Ainda no destaque, nenhuma pessoa que foi vacinada nos testes teve caso de Covid-19, mesmo depois de 49 dias após a aplicação. Portanto, a vacina garantiu 100% de proteção contra hospitalização e morte por Coronavírus 28 dias depois da vacinação. A proteção foi geral, principalmente em pessoas acima de 60 anos.
Os imunizantes podem ficar armazenados por pelo menos 3 meses, com temperaturas de 2ºC a 8º, o que é totalmente compatível com a rede de refrigeração usada no Brasil hoje em dia. Já em temperaturas abaixo de -20ºC, a vacina pode ficar estável por até dois anos.
Classificação Indicativa: Livre
Qualidade Stanley
Bom e Barato
Cinema em casa
Top de linha
Café perfeito