Coronavírus
Publicado em 25/02/2021, às 13h33 Luiz Felipe Fernandez
Mesmo após endurecer as medidas de restrição em todo o estado, o governador Rui Costa (PT) admitiu nesta quinta-feira (25) que pode decretar "lockdown" na próxima semana, caso as taxas de contaminação por Covid-19 continuarem a subir.
Em coletiva em conjunto com o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), o petista explicou que a apliação do toque de recolher ainda não se enquadra no conceito de "lockdown", que é o fechamento total de todas as atividades, incluindo supermercados e farmácias.
Segundo Rui, o Governo cogitou a possibilidade de decretar "lockdown" já neste fim de semana, mas que uma decisão tomada sem nenhuma antecedência geraria uma corrida aos locais que vendem alimentos, aumentando o risco de aglomeração.
"Sábado e domingo funcionam todas as atividades essenciais. Aquilo que não for de saúde pública e venda de alimento, não funcionará em nenhum horário, nem manhã, tarde ou noite, para garantir que não vai ter aglomeração em transporte público, bairros e comunidades", respondeu o petista ao apresentador do Balanço Geral, José Eduardo, da TV Itapoan.
"Ganhamos dois para ver se colhemos os frutos [...] se os números continuarem piorando, até domingo, aí sim poderemos estender o fechametno total, já que as pessoas vão ter esses três dias para abastecimento, que podem abastecer as residências. Se piorar a situação, podemos fechar tudo, segunda, terça e quarta, dependendo do quadro de demanda nas UPA's e hospitais", concluiu.
VACINA
O prefeito de Salvador reiterou a necessidade de fechar as atividades e admitiu que buscou o governador Rui Costa (PT) para explicar a situação da capital e da região metropolitana.
Ele destacou que a melhor solução é investir nas vacinas contra a doença e disse que a Prefeitura tenta negociar com ao menos três fabricantes, o que foi facilitado agora pela decisão do STF, que permite que estados e municípios adquiram imunizantes sem obrigação de aval da Anvisa - desde que aprovada por agências internacionais.
"É muito mais barato comprara vacina do que comprar leitos de UTI, manter auxílio-emergencial e distribuir a própria cesta básica [...] estamos fazendo esforço para comprar vacinas, acelerar este processe de vacinaçao, não há outro caminho senão esse que estamos adotando em conjunto", resumiu.
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