Coronavírus
Publicado em 09/03/2021, às 09h57 Aline Reis
Além do quadro sintomático respiratório, os pacientes positivados para Covid-19 podem apresentar sequelas cerebrais a longo prazo. A informação foi constatada por um estudo realizado pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, isso porque o vírus é capaz de infectar as células que ajudam os neurônios a se manterem vivo.
Em entrevista ao apresentador José Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (09), o neurocientista envolvido na pesquisa, Nicolas César, explicou que os pacientes podem apresentar sintomas como confusão mental, ansiedade, esquecimento e até depressão.
“Tarefas simples podem ser afetadas pelo comprometimento do cérebro, as melhores chances de se recuperar é ficar atento aos sinais e buscar um médico, pois agora, um ano após os primeiros casos no país, os estudos sobre a doença começam a revelar o alcance dela, já que o corpo é um sistema integrado, assim como atinge os pulmões, pode afetar outras áreas”, explicou o neurocientista.
Questionado se o nível de gravidade do quadro do coronavírus, à exemplo de pacientes que são entubados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), tem relação com uma maior sequela entre o paciente, Nicolas afirmou que é possível sim essa relação. “Se foi mais grave o nível de oxigenação no cérebro no período de internamento é de se esperar que outras condições se desenvolvam como infarto, cegueira ou problemas cerebrais com esse período de pós Covid-19”, disse.
Conforme a pesquisa da USP, 80% dos participantes recuperados pela doença indica alguma desordem cognitiva, incluindo os pacientes assintomáticos ou que tiveram sintomas leve.
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