Coronavírus

Ministro da Saúde garante que vacinas compradas por estados e municípios serão incorporadas ao PNI e distribuídas nacionalmente

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Pazuello confirmou que deve deixar o cargo  |   Bnews - Divulgação Tony Winston/MS

Publicado em 15/03/2021, às 18h04   Redação BNews


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Ainda no comando do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello garantiu que as doses de imunizantes contra covid-19, doença causada pelo coronavírus, compradas por estados e municípios serão incorporadas ao Plano Nacional de Imunização (PNI) e distribuídas para todo país através da pasta. A declaração foi dada em entrevista coletiva dada nesta segunda-feira (15).

"Somos um só país, não haverá essa divisão. Essa é a posição do ministério da Saúde [...] O produto da compra dos estados e municípios deve vir para o PNI, para serem distribuídos para todo Brasil", afirmou o ministro.

Pazuello exemplificou ao comentar sobre o acordo firmado pelo Consórcio do Nordeste para adquirir a vacina russa Sputnik V, cujo as doses serão repassadas para pasta. O Consórcio Nordeste acertou a compra de 37 milhões de doses do imunizante russo, e o governador da Bahia, Rui Costa (PT), revelou que os estados serão reembolsados pela compra da vacina. 

"Nós temos que tomar cuidado com as propostas e decisões paralelas [afirmou ao comentar sobre compras por executivos municipais e estaduais]. O Consórcio do Nordeste comprou 37 milhões, nós combinamos com eles para que as doses sejam para o ministério, que irá financiar e distribuir pelo PNI. O protocolo está sendo criado", avaliou Pazuello. 

Ao comentar, neste sábado (13), sobre as doses adquiridas pelo Consórcio, Rui já havia sinalizado que os imunizantes seriam incorporados ao PNI e defendeu a medida. "A Bahia e os outros estados assinaram referendando [a manutenção do PNI], é um plano de décadas que perpassou inúmeros governos [...] nós defendemos isso para manter a equidade nas regiões brasileiras [...] Nós vamos seguir o PNI, o Brasil não pode entrar numa lógica de salve-se quem puder", defendeu o governador.

Nesta segunda, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), declarou que não pretende repassar ao Programa Nacional de Imunização (PNI) imunizantes que venham a ser comprados pela capital baiana. O demista afirmou que acha justo que o município fique com as vacinas e adiante a imunização local. 

"O que queremos é comprar as doses para que elas fiquem aqui, para a gente acelerar o nosso processo. Eu acho justo que o município que possa fazer o esforço próprio de compra de vacinas possa ficar com todas elas", destacou o prefeito.

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