Coronavírus

A pandemia e a dança das cadeiras no Ministério da Saúde; assista ao vídeo especial do BNews

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Em um ano de pandemia, governo Bolsonaro já teve quatro ministros   |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 19/03/2021, às 08h11   Yasmin Garrido



A pandemia da Covid-19 começou há cerca de um ano e, desde então, o que se observa no Brasil, mais especificamente, no Governo Federal, é uma verdadeira dança das cadeiras de ministros da Saúde. Não à toa, o presidente Jair Bolsonaro foi avaliado com o pior índice de rejeição desde o início da crise sanitária - 54% de brasileiros acreditam que o presidente teve atuação ruim ou péssima, segundo última pesquisa DataFolha..

E, no momento em que o país vive uma alta no número de mortes por causa do novo coronavírus, a cadeira do Ministério da Saúde ganha um novo ocupante, o médico Marcelo Queiroga, alcançando, assim, a marca de quatro ministros em um ano. O médico cardiologista vai substituir o general Eduardo Pazuello, o mais duradouro no cargo, que vinha sendo criticado pela subserviência ao presidente Jair Bolsonaro e na condução da política sanitária contra a Covid-19.

Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, os dois primeiros ministros da gestão Bolsonaro, deixaram o cargo por discordarem da maneira com a qual o presidente queria atuar na pandemia. Já Pazuello foi substituído não por vontade de Bolsonaro, mas por pressão do chamado centrão da política nacional.

Marcelo Queiroga era a segunda opção do presidente. A colega de profissão, a médica cardiologista Ludhmila Hajjar, foi a primeira a se reunir com Bolsonaro e ser convidada para o cargo, mas recusou por ter "divergências técnicas" com o governo.

Assista ao vídeo especial sobre o percurso de cada ministro que esteve à frente do Ministério da Saúde em meio à pandemia da Covid-19:

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