Coronavírus

“Bolsonaro faz opção pela morte dos baianos”, afirma deputado sobre ação no STF contra medidas na Bahia

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Além da Bahia, Bolsonaro tenta derrubar os decretos dos governos do Distrito Federal e Rio Grande do Sul que determinam restrições  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 19/03/2021, às 11h31   Redação BNews


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O deputado estadual Alex da Piatã (PSD), em live realizada nas redes sociais, fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com um processo contra o Estado da Bahia para que sejam suspensas as medidas restritivas impostas pelo governador Rui Costa (PT). As ações feitas também pelos prefeitos baianos visam barrar o crescimento do número de contágio do novo coronavírus. Para Alex, Bolsonaro, com a judicialização do assunto, prefere a morte de todos os baianos. 

“O presidente Bolsonaro faz uma clara opção que prefere a morte dos baianos. Não optou pela vida do nosso povo da Bahia. É lamentável que o presidente chegue a esse ponto de ir pra justiça brigar pela morte dos baianos. É isso que ele tá fazendo. Pois todas as medidas tomadas, sem olhar pra partido, estão fazendo efeito. Ele vai para justiça para derrubar tudo isso”, disse nesta sexta-feira (18). 

O deputado, que é presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa da Bahia, disse que ficou horrorizado quando viu a notícia. “Isso é um grande absurdo. Sabemos do esforço do governador Rui Costa junto com a maioria dos prefeitos, com o povo da Bahia, para vencer esse momento do Covid e os números da Bahia foram um dos melhores graças as essas medidas restritivas e em obedecer as autoridades sanitárias e isso são todos, seja situação ou oposição, pois todos estão buscando salvar vidas”. 

Além da Bahia, Bolsonaro tenta derrubar os decretos dos governos do Distrito Federal e Rio Grande do Sul que determinam restrições de circulação de pessoas diante do aumento expressivo de casos e mortes em razão da Covid-19. Na ação, o governo pediu que a Corte determine que o fechamento de atividades não essenciais durante a pandemia só pode ter por base lei aprovada pelo Legislativo, e não decretos de governadores.

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