Coronavírus

“Vamos seguir a recomendação do Ministério da Saúde”, diz Rui Costa sobre regra de vacinação contra Covid-19

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Marcelo Queiroga afirmou que não vai reservar imunizante para segunda dose  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 22/03/2021, às 08h59   Yasmin Garrido



O governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou, em entrevista à Rádio Eldorado, que o estado vai cumprir a nova determinação do Ministério da Saúde de aplicação da primeira dose de vacina contra a Covid-19 sem que haja reserva e garantia do imunizante para a segunda dose.

“Eu espero que o Ministério da Saúde tenha segurança no planejamento para garantir a segunda dose. Porque, se o prazo não for cumprido, a gente perde a primeira dose aplicada. Estamos acatando a recomendação do Ministério e eu espero que tenham um bom planejamento”, disse o petista.

De acordo com o Instituto Butantan, a segunda dose da CoronaVac deve ser aplicada em um período entre 14 e 28 dias após a primeira. Já quem recebeu a dose da vacina AstraZeneca/Oxford, pode esperar um pouco mais, cerca de três meses. No entanto, em ambos os casos, qualquer atraso é preocupante.

"Os estudos, os níveis de eficácia, tudo é feito com base na aplicação das duas doses das vacinas", explicou Natália Pasternak, doutora em microbiologia e presidente do Instituto Questão de Ciência. "Uma aplicação só, portanto, deixa aquela pessoa vulnerável, ela não está protegida de forma adequada e pode adoecer", alertou.

Óbito
Ainda segundo Rui Costa (PT), o comportamento do futuro ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, quanto à possibilidade de revisão de todos os atestados de óbito por Covid-19 no país, é uma afronta à competência dos médicos que atuam na área.

“Ou ele coloca em dúvida a competência dos médicos ou o caráter dos profissionais. E não tem cabimento uma coisa nem outra. Quero prestar solidariedade aos médicos”, disse.

Quanto aos números da Covid-19 na Bahia, o governador afirmou que, até este domingo (21), havia 238 pessoas aguardando leitos no estado. “O número teve uma redução significativa, e parte disso é reflexo da abertura de novos leitos, além da adoção de restrições mais severas em cidades onde os índices são maiores”.

Para o feriado da Semana Santa, até o momento a determinação é a suspensão do transporte intermunicipal no estado, como forma de evitar a dispersão do vírus em cidades com baixo número de casos e mortes. “Nós temos duas regiões com restrições maiores, que são o Norte e a Região Metropolitana de Salvador”, explicou.

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