Coronavírus

“Isso não é um fenômeno só da Bahia”, diz especialista sobre número crescente de jovens infectados pela Covid-19

Reprodução/Youtube
Durante a entrevista o especialista falou sobre as variantes do coronavírus, isolamento social, além de tirar dúvidas sobre testes para detectar a Covid-19   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Youtube

Publicado em 23/03/2021, às 20h24   Redação BNews



O médico infectologista Robson Reis participou do programa Sete em Ponto, na noite desta terça-feira (23), apresentado por Geraldo Júnior, na Rádio Metrópole. Durante a entrevista o especialista falou sobre as variantes do coronavírus, isolamento social, além de tirar dúvidas sobre testes para detectar a Covid-19. 

Robson ressaltou o aumento de jovens infectados pelo vírus. Segundo ele tem relação com o não cumprimento das medidas restritivas. “Isso é um fenômeno não só da Bahia como no mundo, cada vez mais estamos vendo o aumento de jovens internados e indo até ao óbito, sem comorbidades e isso acaba assustando. Desde o final do ano passado, isso culminou com as festas de fim de ano, muitas cidades fizeram festas grandes, com testes inapropriados, a imprensa mostrou essas festas da virada depois com as festas de carnaval que mesmo canceladas muitos insistiram em eventos privados, comento, bebendo, sem usar máscara, basta um contaminado para transmitir para outros. Muitos jovens achavam no início da pandemia que não iam contrair a doença. Uma dica é além de se cuidar, cuide de seus amigos e familiares, e você tem o risco de contrair igual aos outros, isso acaba chocando mais é uma realidade”, disse.

Durante a entrevista Robson explicou a diferença entre isolamento e quarentena, e ressaltou a importância de que ambas sejam respeitadas. “Quem foi diagnosticado com Covid vai entrar em isolamento, que eram de 14 dias no início da pandemia, hoje a OMS e Ministério da Saúde recomendam 10 dias de isolamento a contar do início dos sintomas. Já a quarentena é pra quem teve contato próximo com alguém infectado, deu um abraço. Quem foi diagnosticado não pode sair, não deve fazer alimentação junto com os outros, isso é importante, o paciente deve se isolar, já as outras pessoas entram em quarentena”. 

Com relação as vacinas, o especialista foi enfático. “Vacinas sempre foram armas para combater doenças, de certa forma algumas vacinas já vinham sendo estudadas contra coronavírus, podem confiar, não caiam na bobagem de que elas entraram no mercado recentemente, de que são questores políticas”


Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp