Coronavírus

Deputada pede envio de insumos médicos ao novo ministro da Saúde para hospitais baianos

Divulgação
Em indicação apresentada na Assembleia Legislativa, a parlamentar lembrou que a ocupação de UTIs por pacientes na maioria dos estados ultrapassa 90%  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 26/03/2021, às 08h58   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A deputada Talita Oliveira (PSL) cobrou do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o envio de insumos médicos destinados à intubação e oxigênio para os hospitais da Bahia. Em indicação apresentada na Assembleia Legislativa, a parlamentar lembrou que a ocupação de UTIs por pacientes na maioria dos estados ultrapassa 90% e agrava o fornecimento de medicamentos, principalmente de sedação, e de oxigênio para pacientes internados com Covid-19.

“Podemos ver que as cidades do interior da Bahia já estão sofrendo com a falta de medicamentos, insumos e produtos para UTI, além de ter seus estoques de oxigênio diminuídos pela demanda cada vez maior, por causa do crescimento de casos graves de Covid-19 e da demora na regulação dos pacientes”, afirmou. 

Segundo ela, a demanda por oxigênio hospitalar cresceu além da capacidade dos fornecedores suprirem as prefeituras.

Talita disse ainda que situação nos municípios baianos se tornou pública depois que o prefeito de Queimadas, André Andrade (PT), postou vídeo em suas redes sociais expondo o problema, afirmando que os cilindros de oxigênio utilizados no atendimento a pacientes com Covid-19 estão próximo de se esgotar. Ele disse que o fornecedor não tem conseguido dar conta da demanda devido ao aumento rápido dos casos graves da doença que elevou o consumo do gás, este é o reflexo em toda as regiões da Bahia.

“Na cidade de Queimadas em uma semana o número cresceu para 14 internamentos, todos demandando oxigênio, alguns consumindo até 20 litros por hora”, contou.

Além da cidade de Queimadas, ela citou o aumento dos casos de Covid-19 nos municípios de Valente e Cipó, também localizados no Nordeste da Bahia. Em Cipó, contou ela, o consumo de oxigênio hospitalar aumentou em seis vezes nos últimos dias. “O problema vivido pelos três municípios é uma realidade das cidades do interior”, concluiu.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp