Coronavírus

Bolsonaro volta a criticar medidas restritivas decretadas na pandemia: "que essa política de lockdown seja revista"

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Declaração foi dada nesta quarta-feira  |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 31/03/2021, às 15h04   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar, nesta quarta-feira (31), medidas restritivas decretadas por governadores e prefeitos para conter a disseminação da covid-19, doença causada pelo coronavírus. Ao anunciar a retomada do auxílio emergencial, o presidente apelou para que os gestores revejam as medidas restritivas. 

"O apelo que a gente faz aqui é que essa política de lockdown seja revista. Isso cabe na ponta da linha aos governadores e prefeitos, só assim poderemos voltar a normalidade [...] Eu apelo para que revejam essa política. Qualquer um pode contrair o vírus, qualquer um pode ter sua situação de saúde complicada. Eu corro riscos, fui eleito para correr riscos", afirmou Bolsonaro durante entrevista coletiva.

O presidente voltou a questionar a legalidade do decreto de medidas como toque de recolher e lockdown. Recentemente, Bolsonaro ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando a legalidade dos governadores em adotar estas medidas, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, recusou a ação e garantiu a continuidade das medidas. 

"O Brasil tem que voltar a trabalhar, a população brasileira tem que voltar a trabalhar. Algumas medidas, alguns decretos, superam o que seria um estado de sítio no Brasil. Essas políticas restritivas, entendo eu, extrapolam o estado de sítio. Eu apelo para que revejam essa política", complementou.

Ao defender a atuação do governo federal, Bolsonaro destacou que a gestão está adquirindo e distribuindo vacinas contra covid-19 para os estados. A condução do governo na pandemia tem sido criticada pelos governadores por conta das falas contrárias do presidente as ações tomadas pelas gestões estaduais e pela baixa quantidade de vacinas.

Assista:

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp