Coronavírus

Vacinação de pessoas com comorbidades deve ser iniciada em Salvador após imunização de idosos

Vagner Souza/BNews
A lista de comorbidades que serão consideradas como prioridade na próxima fase de vacinação foi publicada no Diário Oficial do Município  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 13/04/2021, às 10h29   Redação BNews


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O secretário de Saúde de Salvador, Léo Prates, afirmou que a vacinação contra covid-19 de pessoas com comorbidades deve ser iniciada logo após a conclusão da imunização dos idosos com 60 anos. Em entrevista ao apresentador José Eduardo, na rádio Metrópole, nesta terça-feira (13), Prates explicou que o paciente será vacinado ou não a depender do grau de cada doença.  A lista de comorbidades que serão consideradas como prioridade na próxima fase de vacinação foi publicada no Diário Oficial do Município.

"São 22 comorbidades a serem contempladas e tem graus de comorbidades. Não é todo mundo que tem certa comorbidade que vai ser vacinado. Tem o grau estabelecido pelo Ministério da Saúde, e o prefeito Bruno Reis com o desejo da transparência fez questão que replicássemos a publicação no nosso Diário. A previsão e orientação é que a vacinação seja iniciada logo após a vacinação de idosos de 60 anos. Teremos que concluir os idosos com 60 anos para depois iniciar a vacinação das pessoas com comorbidade", explica.

Para evitar fraudes na fase 3 da vacinação, os pacientes devem estar cadastrados no Sistema Único de Saúde com alguma das doenças para ter direito à imunização. 

O secretário aproveitou ainda para criticar a aprovação da lei que permite a compra privada de vacina. Segundo Prates, o problema principal no atual momento é a falta de vacina e não a falta de dinheiro.

"A gente ver o Congresso Nacional fazer um esforço enorme para aprovação de uma lei para compra privada de vacina. Salvador tem R$ 20 milhões separados pelo prefeito Bruno Reis para compra de vacina de quem tiver disponível, ou seja, não está faltando dinheiro, está faltando vacina. Eu não consigo entender isso. O governo federal está fazendo uma busca ativa de compra de vacinas, então se gasta energia com coisas que não meu entender não tem eficácia", opina.

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