Coronavírus

Léo Prates diz que 'presidente não colabora para andamento da vacina' e fala em crise por falta de segunda dose

Dinaldo Silva/BNews
Leo Prates explica que a vacina AstraZeneca/Oxford não está em falta na capital, por isso, pessoas que receberam a primeira dose desse imunizante podem se dirigir aos pontos de vacinação para completar o esquema vacinal  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 07/05/2021, às 15h42   Redação BNews


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O secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, afirmou que a situação da vacinação contra a Covid-19 na cidade é crítica devido à falta de segundas doses da Coronavac . Segundo o gestor, as críticas do presidente Jair Bolsonaro contra a China não ajudam no andamento da imunização, já que o país asiático é o distribuidor dos insumos que garantem a produção dos imunizantes pelo Instituto Butantan. A afirmação foi dada em entrevista à José Eduardo na Rádio Metrópole, nesta sexta-feira (7). 

Leo Prates explicou que a vacina AstraZeneca/Oxford não está em falta na capital, por isso, pessoas que receberam a primeira dose desse imunizante podem se dirigir aos pontos de vacinação para completar o esquema vacinal. O secretário disse que muitos soteropolitanos estão a segunda dose da vacina atrasada.

Sobre a Coronavac, o titular da SMS afirmou que espera a chegada de 10 mil doses do imunizante, mas que cerca de 70 mil pessoas precisam receber a segunda dose: “a conta não fecha”. 

Na quinta-feira (6), o Instituto Butantan, responsável pela etapa final da produção da CoronaVac, suspendeu o envase da vacina por falta de matéria-prima, que vem da China. 

Dez capitais brasileiras tiveram que suspender a vacinação contra a Covid-19 por falta de doses disponíveis: Salvador (BA), São Luís (MA), Natal (RN), Maceió (AL), Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Porto Velho (RO), Recife (PE), Porto Alegre (RS) e Campo Grande (MS).

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